quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Para Refletir! TODOS SOMOS DIFERENTES


Generalmente les enseñamos a los niños que todos somos iguales y no nos damos cuenta del efecto que esta aseveración puede tener, una mamá me preguntó hace poco como explicarle a su hijo para que pudiera ser mas tolerante y menos obvio cuando conocía a alguien que tenía alguna discapacidad, y le expliqué que la mejor forma es decirles que TODOS SOMOS DIFERENTES, a lo que ella me dijo, “que curioso..., siempre les decimos que todos somos iguales”….

El pensar que todos somos iguales puede hacernos sentir que definitivamente tenemos que serlo y al darnos cuenta como les sucede a muchos de que en realidad no es así entonces pueden llegar a sentirse inadaptados y totalmente fuera de lugar o como a veces me dicen algunos de ellos: “yo no soy un niño normal”. Si creciéramos con la perspectiva de la diferencia definitivamente sería mucho mas sencillo ser tolerante y abierto a la posibilidad de encontrar a otros seres que simplemente son como son y las diferencias NO SERIVAN OBVIAS… me atrevo a decir que ni siquiera las notaríamos simplemente las aceptaríamos y las haríamos parte natural de nuestro entorno.

Tal vez ante la aseveración de SOMOS IGUALES, tendríamos que aclarar en qué… y aun así se me hace muy complicado poder encontrar una semejanza tan definitiva, tal vez Todos somos personas, Todos tenemos sentimientos, pero aún así, nadie siente el dolor igual que otro, ni la alegría, ni la tristeza y lo que nos hace felices a unos, no nos hace felices a todos…..me atrevo a decir que el lugar en donde tal vez se refuerza la IGUALDAD… o el deseo de que todos lo seamos es la ESCUELA… respetar como somos, como sentimos, como percibimos, es todo un reto, como padres intentemos ayudar a nuestros hijos a vivir en un mundo en donde ser DIFERENTE es una virtud y no un defecto, porque nadie, absolutamente nadie puede ser sustituible. 
Mtra. Mariluz Barrera González.
Directora y Fundadora del Instituto Psicoterapeutico de Campeche, Hypatia A.C.

Lo importante es la acción, no el resultado de la acción. Debes hacer lo correcto. Tal vez no esté dentro de tu capacidad, tal vez no esté dentro de tu tiempo que haya algún resultado. -


Ghandi-




http://mbgenvozalta.blogspot.com/2012/09/todos-somos-diferentes.html


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para refletir

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
"Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres."

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.


4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.


Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação.

E isso faz toda a diferença...

Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira. ..
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.

Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.

Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais. '

Virtual - se dê o prazer de ler até o fim

Recebi por e -mail

Entrei apressado e com muita fome no restaurante.           Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria  aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para  comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava  desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não  sei o que são.          Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma  salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime  é regime, né? Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha  atrás de mim: 
         -Tio, dá um trocado?
         - Não tenho, menino.
         - Só uma moedinha para comprar um pão.
        - Está bem, compro um para você.  
        Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as  formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos. 
        - Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
        Percebo que o menino tinha  ficado ali.
        - OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá?
         Chega a minha refeição e junto com ela o meu  constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer.  Digo que está tudo bem. 
        - Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição  decente para ele. 
        Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:           - Tio, o que está fazendo?
         - Estou lendo uns e-mails.
         - O que são e-mails?
         - São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via  Internet.
        Sabia que ele não iria  entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:  
        - É como se fosse uma carta, só que via Internet.  
        - Tio, você tem Internet?  
        - Tenho sim, é essencial no  mundo de hoje.
        - O que é  Internet, tio?
        - É um local no  computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas,  conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no  mundo virtual.
        - E o que é  virtual, tio?
        Resolvo dar uma  explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e  vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas. 
        - Virtual é um local que imaginamos, algo que não  podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos  de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como  queríamos que fosse.
        - Legal  isso. Gostei!
        - Mocinho, você  entendeu o que é virtual?
        - Sim,  tio, eu também vivo neste mundo virtual.
         - Você tem computador?
         - Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual.  Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu  fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou  água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz  que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o  corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa  família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu  indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?  
        Fechei meu notebook, não antes  que as lágrimas caíssem sobre o teclado. 

        Esperei que o menino terminasse de literalmente  'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me  retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na  vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'. Ali, naquele instante, tive a  maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias,  enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não  percebemos! 

Do poeta que amo...


A divulgação é de acordo com a consciência de cada um... Eu fiz a minha parte... ou pequena peça de teatro.

Recebi por e-mail em 23 de dezembro de 2007 pena que ainda esta situação esteja ainda nas manchetes!

TRAFICANTE - Fala aê merrrmão...
FILHO - Me arruma um pó de cinqüenta...
TRAFICANTE - Segura aê...
FILHO - Valeu...
TRAFICANTE - O pó tá acabando... mas amanhã a gente vai invadir o morro ali
do lado... Vamú tomá as boca e ficá cus bagulho...
FILHO - Já é... Demorô... invade mermo... domina geral... Se entrar na
frente mete bala de "AK"...
TRAFICANTE - Valeu, "preibóy"... É nois...



No outro dia...


MÃE - Bom dia meu filho... que cara é essa...??
FILHO - Nada...
MÃE - Você está bem?
FILHO - Tô bem, pô!! Que saco.... me deixa em paz...merda.

A essa altura, o filho ainda drogado se tranca no quarto. A mãe preocupada
bate da porta...

MÃE - Meu filho... estou indo pro trabalho... deixei seu café pronto, um
beijo, fique com Deus.
FILHO - Não enche... vai logo...


A mãe pega o carro e se dirige ao trabalho, quando de repente em uma rua
qualquer...


TRAFICANTE - Paraê Tia... perdeu...  perdeu...
TRAFICANTE - Sai... Sai... Sai...(em desespero a pobre mulher tenta fugir e
arranca com o carro - uma rajada de tiros acontece...)


Em casa o telefone toca...

 
FILHO - Alô!
POLICIAL - Quem fala?
FILHO - Quer fala com quem?
POLICIAL - Aqui é o Tenente Alberto, eu poderia falar com algum parente da
Sra Rita?
FILHO - Po... polícia?? (o filho desliga o telefone sem ouvir o policial)

Minutos depois ele sai de casa pra comprar mais pó. Logo a frente tem uma
visão terrível...

FILHO - Mãeeeeeeeeeeee ! !! Não!!! Não!!!
FILHO - Como isso pode acontecer???
POLICIAL - Sinto muito, traficantes tentaram roubar o carro de sua mãe pra
invadir um morro... eles a mataram...
FILHO - Mãee! Nãão....



ANTES DE "CURTIR" UMA ONDA NOVA,
ANTES DE DAR UM TEQUINHO INOCENTE,
ANTES DE FUMAR UM BAGULHINHO NATURAL,
ANTES DE DAR DINHEIRO AO TRÁFICO
PARA QUE ELES COMPREM UM ARSENAL E
MATEM ALGUÉM QUE VOCÊ  REALMENTE GOSTA,
PARE E FAÇA ALGO QUE VOCÊ NÃO FAZ HÁ MUITO TEMPO... PENSE!!!

ISSO TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO É CULPA DE QUEM USA DROGAS E ENCHEM O BOLSO
DESSES TRAFICANTES DE DINHEIRO.

VAMOS PASSAR PRA FRENTE ESSE PROTESTO!!!

Quem compra drogas patrocina a violência!

A divulgação é de acordo com a consciência de cada um... Eu fiz a minha parte...



Resumen del Eje 2: Tensiones entre derechos humanos y derechos de autor

En el Eje 2 del Seminario de Propiedad Intelectual y Derechos Humanos realizado el 25/11/2011 en la FLACSO Argentina y organizado por la Fundación Vía Libre y la Maestría en Propiedad Intelectual (FLACSO), con el apoyo de la oficina Cono Sur de la Fundación Böll, contamos con la presencia de Julio Raffo, legislador porteño por Proyecto Sur; Lucía Pelaya, miembro de la Asociación de Bibliotecarios Graduados de la República Argentina (ABGRA); Beatriz García Buitrago, de Consumidores Argentinos; Patricio Lorente, presidente de la Asociación Civil Wikimedia Argentina, y Federico Heinz, presidente de la Fundación Vía Libre. El panel fue moderado por Patricia Ferrantes.
En este eje, se discutieron las tensiones vinculadas con el estado actual de los derechos autorales, en relación con los derechos humanos consagrados en el Pacto de San José de Costa Rica, en la Convención de los Derechos del Hombre y en la Constitución Nacional, relativos al acceso a la cultura y a la información, a la participación ciudadana en la cultura y en las artes y al derecho a beneficiarse de los progresos de la ciencia, de la técnica y de las artes. En este panel, se hizo foco en las numerosas personas e instituciones que se ven afectadas por el derecho de autor en su vida cotidiana, desde los consumidores hasta las bibliotecas. A continuación, compartimos los contenidos del panel del eje 2 divididos por videos y registro escrito. Esta documentación fue realizada por Evelin Heidel, de Fundación Vía Libre.
Con este resumen, damos por finalizada la documentación del seminario realizado en Noviembre, esperando aportar con ella al necesario debate sobre las leyes de propiedad intelectual en Argentina en su conjunto, en vistas de una reforma integral que contemple e incorpore los derechos de la ciudadanía.
Los resúmenes del Eje 1: Salud pública, acceso a medicamentos y derechos humanos y del Eje 3: Aspectos Medioambientales en Propiedad Intelectual y Derechos Humanos se encuentran aquí (Eje 1) y aquí (Eje 3).

Julio Raffo

Julio Raffo es legislador porteño por Proyecto Sur (2009-2013). Vicepresidente Segundo de la Legislatura de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Integra, entre otras, la comisión de cultura. Es abogado y ha sido asesor legal en la producción de más de 60 películas nacionales y extranjeras. Fue rector de la Universidad Nacional de Lomas de Zamora (Argentina), coordinador del Centro de Estudios Legales y Sociales (CELS), y director del Instituto Superior de Enseñanza Radiofónica (ISER) e interventor en la Dirección de Fiscalización de Emisiones e Inspecciones (COMFER). Es profesor de Filosofía del Derecho en la Facultad de Derecho de la Universidad de Buenos Aires (UBA), designado por concurso, y de la Escuela Internacional de Cine y Televisión de San Antonio de los Baños (EICTV – Cuba) desde 1990 ininterrumpidamente. Recientemente escribió un libro titulado: Derecho autoral: Hacia un nuevo paradigma, editado por la editorial Marcial Pons.

Continua lendo em: http://www.vialibre.org.ar/2012/02/28/resumen-del-eje-2-tensiones-entre-derechos-humanos-y-derechos-de-autor/

Obrigado!!!!

Monopolios Artificiales sobre Bienes Intangibles Ediciones Fundación Via Libre. Córdoba, Argentina

Entra nesta página virtual e entende sobre Propiedade Inteletual!

http://www.vialibre.org.ar/mabi/

Aguardo comentários!

¿Qué es la propiedad intelectual?

La propiedad intelectual (P.I.) tiene que ver con las creaciones de la mente: las invenciones, las obras literarias y artísticas, los símbolos, los nombres, las imágenes y los dibujos y modelos utilizados en el comercio.
La propiedad intelectual se divide en dos categorías: la propiedad industrial, que incluye las invenciones, patentes, marcas, dibujos y modelos industriales e indicaciones geográficas de procedencia; y el derecho de autor, que abarca las obras literarias y artísticas, tales como las novelas, los poemas y las obras de teatro, las películas, las obras musicales, las obras de arte, tales como los dibujos, pinturas, fotografías y esculturas, y los diseños arquitectónicos. Los derechos relacionados con el derecho de autor son los derechos de los artistas intérpretes y ejecutantes sobre sus interpretaciones y ejecuciones, los derechos de los productores de fonogramas sobre sus grabaciones y los derechos de los organismos de radiodifusión sobre sus programas de radio y de televisión. Por una introducción concisa para quienes no son especialistas en el tema, consúltese lo siguiente:
  • WIPO Intellectual Property Handbook (sólo disponible en inglés, contiene una amplia introducción sobre las políticas, la normativa y la utilización de la P.I.)
  • Introducción al derecho de autor
  • Introducción a la propiedad industrial
Las innovaciones y expresiones creativas de las comunidades indígenas y locales también constituyen propiedad intelectual, pero al ser “tradicionales” quedan al margen de la protección que confieren los actuales sistemas de P.I. El acceso a los recursos genéticos, y a la participación equitativa en los beneficios que de ellos se derivan, también plantea problemas al sistema de P.I. En respuesta a esta problemática, la OMPI ha comenzado a ejecutar programas normativos y de fortalecimiento de capacidades con el fin de preparar medidas prácticas y jurídicas que sean equilibradas y adecuadas. Para más información, consúltese lo siguiente:
  • Propiedad intelectual y conocimientos tradicionales
  • Propiedad intelectual y expresiones culturales tradicionales o del folclore

Otros datos útiles

continuação curso “Arte y cultura en circulación. Introducción al derecho de autor y las licencias libres”

También se puede decir que la propiedad intelectual es un monopolio artificial (garantizado por el Estado), limitado en el tiempo, sobre distintos tipos de bienes intelectuales. Otra definición igualmente correcta sería decir que se trata de un sistema de regulaciones jurídicas sobre bienes intelectuales.

Las definiciones que se adopten en cada caso dependen un poco de la postura de quien les habla. Desde nuestra visión particular como activistas contrarios a la propiedad intelectual, siempre preferimos decir que se trata o bien de monopolios artificiales o bien de la apropiación privada de bienes intangibles.

En este momento les recomendamos hacer el siguiente ejercicio: formas de propiedad intelectual. Vamos a tratar de que mientras hacen este ejercicio, vayan compartiendo sus opiniones en el foro sobre por qué piensan que a cada obra le corresponde esa regulación jurídica.

¿Por qué decimos que la propiedad intelectual es un monopolio artificial? Porque no hay nada en las características particulares de las ideas o de los bienes intelectuales que haga que naturalmente se conviertan en monopolios: no hay altos costos de entrada, no hay escasez, no hay rivalidad de uso… en definitiva, la única forma de monopolizar una idea es mediante la coerción del Estado. 
Es importante mencionar también que los bienes intelectuales se caracterizan por ser bienes no rivales y bienes abundantes. Por supuesto, producir una obra tiene un costo, pero una vez que la obra está producida, el costo marginal de hacer copias de esa obra tiende a cero, y por lo tanto inmediatamente nos enfrentamos con un problema económico, y es que los bienes intelectuales no son naturalmente escasos. A su vez, los bienes intelectuales no son rivales. Si yo tengo una idea y se la transmito a otra persona, ninguno de los dos deja de tener esa idea. Son, además, acumulables: el intercambio de ideas (o de obras) no disminuye la suma total de ideas, si no que suele ser más bien al contrario, las aumenta.

Todos estos son elementos centrales a tener en cuenta cuando hablamos de obras intelectuales y de su monopolización.

Aclarada esta cuestión de las distintas regulaciones, en este curso no vamos a ver todas las regulaciones vinculadas a la propiedad industrial, y sólo nos vamos a abocar al derecho de autor y, cuando el caso lo requiera, veremos alguna parte vinculada a los derechos conexos.

Entonces, ahora viene la gran pregunta: ¿qué es el derecho de autor?

El derecho de autor es un conjunto de normas y regulaciones jurídicas que se aplican sobre las obras científicas, artísticas y literarias desde el momento mismo de creación de la obra y que regulan el vínculo entre el autor y la obra. Si bien la definición más tradicional menciona que el derecho de autor es algo que se le otorga a los autores en virtud de la creación de una obra, lo cierto es que tradicionalmente el objeto protegido por las leyes de derecho de autor no es el autor, sino la obra, tal como está manifiesto en numerosos documentos, por ejemplo, el Convenio de Berna. Quien más sostiene esta nueva lectura de la interpretación tradicional del derecho de autor es Julio Raffo.

Retomando, entonces, el derecho de autor se subdivide a su vez en dos derechos distintos: los derechos morales y los derechos patrimoniales. Los derechos morales son:
- reconocimiento de la autoría de la obra;
- mantenimiento de la integridad de la obra.

Los derechos patrimoniales comprenden para el autor la facultad de disponer de su obra en el modo en que considere conveniente, y está fundamentalmente orientado hacia todo aquello relacionado con la explotación económica de la obra.

Esta facultad comprende en general también la posibilidad de autorizar cosas como:
- adaptaciones de la obra (por ejemplo, pasar una novela a una obra de teatro)
- traducciones de la obra a otros idiomas
- modificaciones o adaptaciones (por ejemplo, pasar una novela larga y compleja a un lenguaje comprensible para un público infantil, como sucede con las versiones reducidas de algunas novelas).

Y, en general, la posibilidad de vender y comerciar con esas obras. Esto implica también la posibilidad de transferir a un editor comercial la propiedad intelectual de una obra por un tiempo reducido para hacer una cantidad determinada de copias de esa obra. Es decir, hasta no hace muchos años atrás, el autor no hacía copias de su obra, y por lo tanto estaba obligado a acudir a un tercero -quien generalmente le solicitaba la propiedad intelectual sobre esas copias- para conseguir que las obras circularan.

Por lo tanto, para cerrar mi post y abrir una discusión con todos ustedes, me gustaría que reflexionaran alrededor de esta última frase. ¿Cuáles creen que han sido los cambios fundamentales en la relación entre autor/editor con el advenimiento de Internet? ¿Creen que el modelo del derecho de autor tradicional está en crisis? ¿Por qué?

Para responder estas preguntas, les pedimos que escriban en sus propios blogs lo que piensan de estas cuestiones en un post libre, de la extensión que quieran, a través de textos, imágenes, videos o el formato que prefieran. Compartan sus posts en Twitter con el hashtag #cursolibrebus así todos podemos leer y comentar. En los comentarios a este post, pueden comentar y aportar lo que quieran a esta primera clase y dejar preguntas para las docentes.

Clase 1 del curso “Arte y cultura en circulación. Introducción al derecho de autor y las licencias libres”

Arranquemos entonces con este primer módulo del curso “Arte y cultura en circulación”, coorganizado por Librebus Cono Sur, Creative Commons y Ártica. Lo primerísimo de lo primerísimo: ¿qué es la propiedad intelectual?
Coloquialmente, podríamos decir que la propiedad intelectual es un gran paraguas donde están metidas regulaciones de lo más diversas: desde patentes, secretos industriales, derechos de obtentor sobre obtenciones vegetales, hasta el derecho de autor. Hay personas, como Richard Stallman, que se niegan a utilizar el término propiedad intelectual, por considerar que las diversas regulaciones (patentes, derechos de autor, derechos de máscara, etc.), tuvieron orígenes, historias y evoluciones distintas, y que sólo a partir de la década de 1970-1980, se los comenzó a tratar bajo este gran marco de la “propiedad intelectual”.

La Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI), por su parte, divide la propiedad intelectual en propiedad industrial, donde entrarían todas aquellas regulaciones que están vinculadas a las aplicaciones industriales, y en el derecho de autor y conexos, donde estarían no sólo los artistas sino también los productores de fonogramas y los emisores de señales de radio y TV, por ejemplo.

Estas dos posturas entonces reconocen que, en principio, habría dos tipos de regulaciones distintas amparadas en un mismo marco. Lo cierto es que las diversas formas de propiedad intelectual tienen un denominador común: son formas de apropiación privada sobre bienes intangibles. Esto implica que la propiedad intelectual como tal es un sistema jurídico donde pueden encontrarse distintas regulaciones (leyes, tratados y decretos) sobre distintos campos de la producción intelectual. Esto no equivale a decir que todas estas regulaciones sean iguales; en muchos casos ni siquiera son remotamente parecidas, y de hecho los campos de cobertura de cada una de ellas, su historia y su evolución son muy distintas. Si alguien desea profundizar más en este campo, les recomendamos la lectura de MABI: “Monopolios Artificiales sobre bienes intangibles“.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

E-book Arte joven y cultura digital

¿De qué se trata este libro?

Este libro es una versión ampliada y mejorada de los artículos que componen el curso masivo abierto “Arte joven y cultura digital”, realizado por Ártica, Centro Cultural 2.0. El curso tuvo lugar entre el 26 de septiembre y el 17 de octubre de 2011.
En el capítulo 1, describimos las nuevas expresiones artísticas y culturales que cobran especial relevancia con la popularización de Internet y los medios sociales. Hablamos de remix y mashups, arte colaborativo, narrativas transmediáticas, videoarte y otras expresiones. Nuestra intención es brindar un panorama general de estas prácticas y ofrecer links que sirvan para que cada lector siga investigando en los temas que más le interesan.
En el capítulo 2, afirmamos que las nuevas prácticas que tienen lugar en el arte no surgen aisladas de su contexto; por el contrario, son emergentes de una nueva cultura, la cultura digital, que constituye un potencial vehículo de democratización en el acceso a los medios de producción, intercambio y consumo de arte. Esta tendencia, sin embargo, tiene lugar dentro de un campo en conflicto, marcado por muy diversas visiones e intereses en juego. Los creadores jóvenes, al participar y co-construir esta nueva cultura, incidimos en la realidad futura.
En el capítulo 3 abordamos las oportunidades que Internet y los medios sociales brindan para la gestión independiente y comunitaria del trabajo creativo. Analizamos la experiencia de tres artistas independientes, quienes nos relatan cómo producen su obra, las herramientas que utilizan para darla a conocer y la forma en que se comunican con el público. Estos artistas, con obras y proyectos muy diversos, comparten un profundo conocimiento de Internet y la visión práctica necesaria para complementar los aspectos conceptuales que desarrollamos en los capítulos anteriores.
El capítulo 4 consiste en un repaso sistemático de las principales herramientas para la comunicación y la gestión independiente del trabajo creativo en Internet.

Créditos y reconocimientos

Los artículos originales fueron escritos por Mariana Fossatti y Jorge Gemetto.
El prólogo fue escrito por Pilar DM, autora del blog El Dado del Arte, a quien agradecemos mucho el aporte  :-D
El diseño de portada es de Mariana Fossatti, a partir de pintura en medios mixtos del artista Dean Russo tomada de un registro de See-ming Lee en Flickr.

Mais informação e download do livro: http://www.articaonline.com/descarga-el-e-book-arte-joven-y-cultura-digital/

Atenção! Imperdível!

Curso online abierto y gratuito “Arte y cultura en circulación: Introducción al derecho de autor y las licencias libres”

Presentación
En este curso vamos a hablar sobre el derecho a crear y compartir en libertad en la red, que hoy está en tensión con las legislaciones vigentes sobre propiedad intelectual en nuestros países. Aprenderemos sobre el derecho de autor, cómo funciona y para qué sirve. Luego vamos a repasar distintas alternativas al copyright que permiten crear conocimiento y cultura colaborativamente y vamos a aprender a usarlas. Finalmente, vamos a conocer nuevos modelos de producción de cultura y conocimiento sostenibles que trabajan a partir de este tipo de licencias.
Se trata de un curso online del que puedes participar desde cualquier lugar del mundo.
Todas las actividades del curso son gratuitas y abiertas y se realizan en paralelo al recorrido del LibreBus Cono Sur 2012. A su paso por Montevideo, realizaremos una actividad presencial que será transmitida por streaming.
El curso es organizado por Ártica – Centro Cultural 2.0 y Creative Commons Argentina.

Orientado a: artistas y creadores, organizaciones y gestores culturales, centros de cultura locales y barriales, medios comunitarios, militantes, estudiantes, educadores y todas las personas interesadas en la circulación de cultura y conocimiento.

Fecha: del 3 de septiembre al 15 de octubre de 2012.

Duración y carga horaria: el curso tendrá una duración de 6 semanas. La carga horaria aproximada será de 20 hs.

Temas
Módulo 1 – Derecho de autor: ¿qué es y cómo funciona?
- Introducción al derecho de autor, derechos morales y derechos patrimoniales
- Interpretar las diferentes teorías que sustentan el derecho de autor
- Detalles relevantes de las leyes de propiedad intelectual de Argentina, Brasil, Chile y Uruguay (plazos, excepciones, dominio público, registro, etc.)
- Brevísima introducción al marco jurídico internacional (OMPI, OMC)
Módulo 2 – Licencias libres como alternativa al copyright: cómo usarlas
- Licencias libres y construcción colaborativa de conocimiento: copyleft, sistema Creative Commons y sus variantes
- La elección de una licencia como estrategia de circulación y acceso al conocimiento
- Interpretación de términos de licencias en obras de terceros: qué se puede hacer y qué no
- Elección de opciones de licenciamiento para producciones propias
Módulo 3 – Modelos basados en licencias libres en el arte y la cultura
- Una cultura conectada: de cómo una red libre, abierta y distribuida beneficia a la cultura
- ¿Cómo pueden ayudar a los artistas las licencias libres?
- Ejemplos de emprendimientos culturales basados en licencias libres
- Financiamiento colectivo o crowdfunding

Metodología
Este es un curso online, masivo y abierto. Todo el proceso y los materiales están abiertos y accesibles libremente en Internet.
Cada módulo tiene una duración de dos semanas e incluye:
- Un post inicial como disparador publicado por las docentes para leer, comentar y discutir, donde se introduce la temática del módulo. Cada post será publicado de forma abierta en un blog, por lo que la participación es libre.
- Una videoconferencia en vivo, donde las docentes presentamos y los participantes plantean sus preguntas y comentarios a través de un chat. Se realizan a través de un canal de streaming abierto y quedan grabadas a disposición de todos.
- Una consigna de trabajo para los participantes que, además de leer y comentar, realizarán sus principales aportes posteando en sus propios blogs, en el marco del curso. Para realizar las consignas los participantes deberán tener un blog propio (o crearlo para el curso) y registrarlo en la inscripción al curso.
- Bibliografía: las docentes pondrán a disposición recursos de libre acceso para profundizar en los temas de cada módulo.

Aula virtual
En el aula virtual encontrarás toda la información necesaria para seguir el curso, el material para ver y descargar, así como el acceso a las actividades, todo organizado por módulos. No es necesario tener un usuario ni una contraseña, los materiales son abiertos y están disponibles a toda hora.

Comunicación
Durante el curso recibirás un newsletter periódico con todas las novedades y síntesis de las actividades del curso. Además, estaremos en constante diálogo a través de Twitter en el hashtag del curso #cursolibrebus

Equipo docente
- Beatriz Busaniche, licenciada en Comunicación Social de la Universidad Nacional de Rosario. Trabaja para la Fundación Vía Libre desde hace algunos años. Desde el 2011 es Public Leader de Creative Commons en Argentina. También es integrante y fundadora de Wikimedia Argentina. En relación al mundo académico, es docente de la Universidad de Buenos Aires en la carrera de Ciencias de la Comunicación, en Ciencias Sociales, Ayudante de Primera en el Taller de Datos, Cátedra Becerra y Titular de Cátedra del Seminario Copyright / Copyleft. Está terminando una maestría en Propiedad Intelectual en la FLACSO Argentina.
- Mariana Fossatti, directora y docente de Ártica – Centro Cultural 2.0. Socióloga egresada de la Universidad de la República (Uruguay) con una maestría en Sociedad y Desarrollo. Experta en la aplicación de las TIC y el e-learning en la cultura, la educación y las organizaciones sociales. Autora del e-book “Arte joven y cultura digital”. Paralelamente, investiga en artes visuales y desarrolla su propia obra, volcándose especialmente a las técnicas de collage y remix audiovisual.
- Evelin Heidel, estudiante de Letras y Bibliotecología en la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad de Buenos Aires. Miembro de Fundación Vía Libre y de Wikimedia Argentina. Líder pública de Creative Commons Argentina. Trabaja en el programa de digitalización de la Facultad de Filosofía y Letras (UBA). Ayudante del seminario Copyright / Copyleft. Debates sobre el derecho de autor y el acceso a la cultura, en la Facultad de Ciencias Sociales de la UBA.
- Lila Pagola. Formada en artes visuales (fotografía 1993, grabado 1998), se desempeña actualmente como docente de nivel superior en diseño interactivo y fotografía. Desde 1997 produce, investiga y realiza actividades de gestión cultural en torno a las relaciones entre prácticas artísticas y cultura digital. Su trabajo en el área del arte y la tecnología se desarrolla principalmente en dos ejes: las prácticas artísticas en red en Latinoamérica (http://ludion.com.ar/) y la convergencia entre el
modelo del software libre, la cultura copyleft y la crítica a la noción de autoría desde las prácticas artísticas (http://www.culturarwx.net | http://www.nomade.org.ar/).

Mais informação: http://www.articaonline.com/arte-y-cultura-en-circulacion/

Não perca a oportunidade! Faça o curso!

 

 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

UM TEXTO LOUCO

“É POSSÍVEL LER MESMO FALTANDO LETRAS...”

3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 4R314.
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Maria Montessori Médica e educadora italiana. 1870-1952

Desenvolveu um método de educação para a infância baseado na livre escolha de actividades, num ambiente cuidadosamente preparado que encoraja o progresso sequencializado de tarefas simples para as complexas.

Os princípios fundamentais do método Montessori são:

  • A actividade,
  • A individualidade
  • A liberdade

Os estímulos externos formariam o espírito da criança, precisando portanto de ser determinados, assim, na sala de aula, a criança era livre para agir sobre os objetos sujeitos à sua acção, mas estes já estavam preestabelecidos, como os conjuntos de jogos e outros materiais que desenvolveu.

O material criado por Montessori

Tem um papel preponderante no seu trabalho educativo pois pressupõe a compreensão das coisas a partir delas mesmas, tendo como função estimular e desenvolver na criança, um impulso interior que se manifesta no trabalho espontâneo do intelecto.

Este material divide-se em cinco grupos de materiais didáticos:
- Exercícios para a Vida quotidiana
- Material sensorial
- Material de linguagem
- Material de matemática
- Material de ciências

Método Montessori


-Baseia-se em anos de observação da natureza da criança por parte do maior gênio da educação desde Froebel.
-Demonstrou ter uma aplicabilidade universal.
-Revelou que a criança pequena pode ser uma amante do trabalho, do trabalho intelectual, escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria.
-Baseia-se numa necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo. Em cada etapa do crescimento mental da criança são proporcionadas actividades correspondentes com as quais se desenvolvem suas faculdades.
-Ainda que ofereça à criança uma grande espontaneidade consegue capacitá-la para alcançar os mesmos níveis, ou até mesmo níveis superiores de sucesso escolar, que os alcançados sobre os sistemas antigos.
-Consegue uma excelente disciplina apesar de prescindir de coerções tais como recompensas e castigos. Explica-se tal facto por tratar-se de uma disciplina que tem origem dentro da própria criança e não imposta de fora.
-Baseia-se em um grande respeito pela personalidade da criança, concedendo-lhe espaço para crescer em uma independência biológica, permitindo-se à criança uma grande margem de liberdade que se constitui no fundamento de uma disciplina real.
-Permite ao professor tratar cada criança individualmente em cada matéria, e assim, fazê-lo de acordo com suas necessidades individuais.
-Cada criança trabalha em seu próprio ritmo.
-Não necessita desenvolver o espírito de competência e a cada momento procura oferecer às crianças muitas oportunidades para ajuda mútua o que é feito com grande prazer e alegria.
-Já que a criança trabalha partindo de sua livre escolha, sem coerções e sem necessidade de competir, não sente as tensões, os sentimentos de inferioridade e outras experiências capazes de deixar marcas no decorrer de sua vida.
-O método Montessori propoe-se a desenvolver a totalidade da personalidade da criança e não somente suas capacidades intelectuais. Preocupa-se também com as capacidades de iniciativa, de deliberação e de escolhas independentes e os componentes emocionais.

Webgrafia

Páginas web oficiais:

http://www.amshq.org/

http://www.montessori.org/

http://www.montessoriconnections.com/

Evolução da expressão plástica segundo Lowenfeld

Segundo Lowenfeld, durante o seu crescimento a criança passa por diferentes etapas.
Nesta primeira fase abordarei nas fases que incidem sobre a primeira e segunda infância.
Assim, segundo o autor as fases do desenho infantil são:

Garatuja (dos dois aos quatro anos)

- Desordenada
- Controlada
- Com nome/nomeada

Pré esquemática. Representação intencional (dos quatro aos sete anos)

Realismo. Realismo Visual (dos nove aos onze anos)

Pseudo realista (dos onze aos catorze anos)


Garatuja desordenada

A criança começa a expressar-se graficamente, realizando as suas garatujas até aos 18 meses.
Estes primeiros desenhos não têm sentido e são desordenados, pois as crianças não conseguem os seus movimentos: Inclusivamente ao desenhar pode estar a olhar para outro sítio enquanto desenha;
Normalmente usa o braço todo, por isso considera-se que nesta fase o importante é a actividade motora. Não demonstra preferência pelas cores.

Garatuja controlada

Aos poucos, a criança controla os seus movimentos e descobre a relação entre os movimentos e os traços do papel, Normalmente preenche páginas inteiras. Muda as cores ao desenhar. Garatuja com nome

Nesta fase a criança “descobre” que os seus desenhos fazem sentido começando por isso a dar-lhes um nome.
As cores usadas nos desenhos não têm relação com o objecto ou com a realidade, podem por exemplo pintar uma árvore de vermelho.

Pré-Esquemática

Aos quatro anos a criança começa a elaborar esquemas nos seus desenhos, encontrando-se no primeiro nível de representação. A figura humana é o primeiro que consegue representar no papel, dando mais importância à cabeça. A criança desenha a cabeça nestas dimensões pois é o elemento que já interiorizou no esquema corporal e ao que dá maior importância.
Representa a cabeça mediante um círculo e inclui mais ou menos pormenores conforme a sua experiência perceptiva.
Mediante o grau de maturidade da criança a figura humana pode surgir sem braços e sem pernas, no entanto também surgem desenhos que revelam alguns pormenore, tais como, mãos e dedos.
Nesta idade a criança distribui o espaço de forma anárquica, assim representa as pessoas, objectos, etc., de tamanhos diferentes consoante a sua importância.
Escolhe as cores de forma aleatória, o facto de usá-las pressupõe uma experiência maravilhosa.
Estas etapas são um reflexo do processo de desenvolvimento, que é contínuo mas não é uniforme.
Por volta dos 5/6 anos os desenhos baseiam-se parecem um “guião” tendo começo, meio e fim.
A figura humana aparece com roupas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas dos seus desenhos variam e o facto de não terem nada a ver com a vida da criança são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.

Referências Bibliográficas:
GUTIÉRREZ;D; ROCÍO,B; HERNÁN,L; Educación Infantil II, Madrid, 1997, Mac Graw Hill

De Rubem Alves.

"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmento de futuro em que a alegria é servida como sacramento,para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola , ela mesma, seja um fragmento do futuro..."

16 maneiras de envolver os pais na escola

1. Pedir aos pais que leiam regularmente aos filhos e ouçam as leituras deles.
2. Emprestar livros aos pais.
3. Pedir aos pais que levem os filhos à biblioteca pública.
4. Pedir aos pais que façam perguntas aos filhos sobre a escola.
5. Marcar um trabalho de casa que exija o diálogo com os pais.
6. Pedir aos pais que vejam programas educativos e os discutam com os filhos.
7. Sugerir aos pais que incluam os filhos em actividades educativas diárias.
8. Enviar sugestões de jogos educativos de grupo que podem ser jogados por pais e filhos em conjunto.
9. Sugerir materiais de aperfeiçoamento da leitura, da matemática, etc.
10. Estabelecer acordos formais para supervisão do trabalho de casa.
11. Estabelecer acordos para punições e recompensas com base no aproveitamento do aluno.
12. Pedir aos pais que assistam a aulas.
13. Explicar aos pais certas técnicas de ensino.
14. Dar questionários de avaliação aos pais.
15. Pedir aos pais que assinem o trabalho de casa.
16. Propor aos pais que treinem os filhos, ajudando-os a fazer exercícios de leitura, matemática, etc.

(Adaptado de Joyce Epstein, in Principal, Janeiro de 1987, p. 8)

Marques, R., A Escola e os Pais como colaborar, Texto Editora

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Jogos Educativos

QUATRO CORES

O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

- COMO JOGAR O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.



JOGO DE PERCURSO

Aqui a criançada treina a soma e conta com a sorte para chegar primeiro ao fim do tabuleiro

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Cálculo, conceito de correspondência entre quantidade e número e respeito a regras.

- COMO FAZER Em um papelão quadrado de 40 centímetros de lado, trace um caminho. Para crianças de quatro anos, faça um trajeto reto de até 50 casas. Como elas ainda não conhecem bem os números, pinte as casas de seis cores diferentes e na seqüência – as mesmas cores deve ter o dado, construído com um cubo de madeira. Nessa versão, a criança joga o dado e salta para a primeira casa à frente com a cor correspondente. Dica de tema: levar o coelhinho à toca. Para os alunos de cinco e 6 anos, o caminho pode ser sinuoso, em ziguezague, espiral ou circular, com 50 a 80 casas. Utilize dois dados numerados de um a seis para que eles somem os resultados antes de seguir o percurso. Crie regras para dificultar. Exemplo: se cair na casa vermelha, fique uma vez sem jogar. Dica de tema: viagem à Lua. Para os maiores de7 anos, o caminho pode ter 100 casas e bifurcações.

- DICA DE TEMA: reciclagem. Exemplo de regra: você jogou lixo no chão. Volte duas casas. Tampas plásticas – como as de refrigerante – servem de peões.

-COMO JOGAR: Jogam de duas a quatro crianças. Cada uma escolhe um peão. Quem tirar o maior número no dado é o primeiro. As demais entram na seqüência, de acordo com suas posições na mesa. Cada um joga o dado e anda com seu peão o número de casas que tirou. Ganha quem chegar primeiro.

- LEMBRETES: Não numere as casas para não tornar o jogo confuso – os números sorteados no dado significam a quantidade de casas que a criança deve andar e não a casa que ela deve ocupar. Encape o tabuleiro com plástico adesivo transparente ou passe cola branca com um rolinho de espuma para aumentar a durabilidade.


TA-TE-TI

A meninada não pára nem para piscar nesse jogo que desenvolve o raciocínio e a capacidade de criar estratégias

- IDADE: A partir de seis anos. Crianças de oito e nove anos podem registrar as jogadas.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, rapidez de pensamento, organização e conceitos geométricos de linha e ponto.

- COMO FAZER: Em um pedaço de papel, faça as marcações das linhas com uma caneta hidrocor, conforme a figura abaixo. Desenhe as bolinhas no encontro de todas as retas. As pecinhas podem ser feitas de papel: trace três letras X e três círculos em um papel e recorte-os. Se quiser, pinte com cores diferentes. Você também pode utilizar como peças grãos de feijão, tampinhas de plástico ou pedrinhas.

- COMO JOGAR: O jogo é disputado entre duas crianças. Cada jogador recebe três peças. O vencedor do par-ou-ímpar inicia colocando uma peça em qualquer lugar do tabuleiro. Os participantes alternam jogadas até terminar a colocação das peças. Ganha quem conseguir alinhar as três na vertical, horizontal ou diagonal. Se não houver vencedor, os jogadores movem as peças pelas linhas, uma por vez, até que um deles vença. Não é permitido pular peças ou casas vazias.


CORRIDA DAS DEZENAS

Mostrar a importância do trabalho em grupo é o destaque desse jogo, que desenvolve o aprendizado das grandezas numéricas.

- IDADE: A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE: Conceito de grandeza numérica, raciocínio rápido, capacidade de criar estratégias, entrosamento de equipe e habilidade de movimento.

- COMO JOGAR: A classe é dividida em quatro equipes. Um jeito interessante de unir os alunos é fazer uma brincadeira com fitas coloridas. Quem pegar os fios de mesma cor fica em uma equipe. Use a quadra de vôlei ou trace, com giz, duas linhas paralelas, distantes de 5 a 10 metros uma da outra, no chão do pátio. Os grupos se organizam lado a lado atrás de uma linha. Seus integrantes dispõem-se em fila. Na outra linha e na mesma direção de cada grupo, fica um balde vazio. Cada grupo recebe uma bola de futebol, três bolas de tênis e nove bolinhas de gude (em caixas de sapato separadas) e nove contas de colar – ou outras bolinhas menores que as de gude – num pratinho. As bolas simbolizarão, da maior para a menor, o milhar, a centena, a dezena e a unidade. Escolha um número até 1399 (pois há apenas uma bola para o milhar e outras três para
a centena) e dê um ou dois minutos para a equipe definir sua estratégia para representa-lo com as bolas. O primeiro de cada fila pega uma das bolas do conjunto, coloca em uma colher de sopa e leva até o balde. Se a bola cair no caminho, a criança deve voltar ao ponto inicial e refazer o percurso. A bola de futebol é a única que pode ser levada com pequenos chutes, caso caia no chão. Os alunos voltam e entregam a colher ao próximo da fila. Eles se revezam até conseguir levar a quantidade suficiente de bolas para montar o número. Cada criança pega uma bola por vez em qualquer ordem, a da dezena antes da centena, por exemplo. Caso a equipe perceba que carregou uma bola errada, terá de gastar uma passagem para trazê-la de volta. A equipe que terminar primeiro grita: “Formamos!” Você confere. Se o grupo que chegou primeiro formou corretamente, é o vencedor. Conte também os números dos outros grupos para verificar o aprendizado. E parabenize todos que chegaram à resposta correta. Faça outras partidas, alternando números com milhar, centena, dezena e unidade, até que o interesse da turma diminua.

JOGO DO DICIONÁRIO

Os alunos ampliam o vocabulário com essa atividade que enfatiza a importância do trabalho em grupo.

- IDADE: A partir de oito anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de usar o dicionário corretamente, o interesse pela descoberta de novas palavras e o espírito de pesquisa.

- COMO FAZER: Com uma caneta divida uma placa quadrada de EVA de 80 centímetros de lado em 16 espaços. Cada um deve ter 20 centímetros. Em um outro pedaço quadrado de EVA de 60 centímetros de lado, risque nove casas. No mesmo material, faça um alfabeto completo e mais um jogo só de vogais. As letras têm de medir de 16 centímetros a 18 centímetros de altura. Num dos diagramas, fixe as consoantes com cola quente e no outro, as vogais. Como há 21 consoantes e o diagrama tem apenas 16 casas, elimine as menos comuns: k, x, y, w e z. Na tabela das vogais, repita algumas. Providencie um dado grande e confeccione um saquinho. Todos os alunos precisam de um dicionário.

- COMO JOGAR: Divida a classe em duas equipes. Sorteie duas crianças de cada grupo: uma jogará o dado e a outra será o porta-voz. Os times estabelecem quem inicia a partida. O primeiro grupo joga o dado. O número que sair será o correspondente ao de arremessos de um saquinho de areia nos diagramas. Se o saquinho cair entre duas letras, ela tenta de novo. Seu objetivo é formar o início de uma palavra que o grupo vai completar usando o dicionário. Enquanto saem as letras, as crianças dos dois grupos acompanham a seqüência da palavra no dicionário. Depois de acabados os arremessos, dê 30 segundos para que o porta-voz do grupo levante a mão, leia a palavra e seu significado. O professor confere se o termo está de acordo. Caso não esteja, a outra equipe tem a chance de responder. Nem sempre é possível formar palavras, mas isso não é problema. O jogo combina sorte e conhecimento. A criança que está jogando o saquinho acaba mirando em letras que formam uma palavra que ela tenha em mente. Não é necessário acumular pontos. A cada rodada uma equipe sai vencedora. Da próxima vez, um integrante da equipe adversária joga o dado.


JOGO DA ONÇA

A criançada desenvolve o raciocínio lógico e a noção de estratégia nesse tabuleiro.

- IDADE: A partir de oito anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de criar estratégias, concentração e noção de linhas e direção.

- COMO FAZER: Conte para a turma que esse jogo é praticado pelos índios Bororo, da aldeia Meruri, no Mato Grosso. Para que seus alunos joguem como os pequenos índios, leve a turma a um espaço em que o chão seja de areia. Caso a escola não tenha um lugar assim, desenhe o tabuleiro no pátio com giz ou em um pedaço de papel com caneta hidrocor. Ensine cada dupla a traçar seu tabuleiro. Dê 14 feijões e um milho ou 14 pedrinhas iguais e uma maior para cada dupla. Os feijões ou as pedrinhas serão os cães; o milho ou a pedra maior, a onça. Peça a eles que disponham as peças no tabuleiro, conforme o gráfico abaixo.

- COMO JOGAR: Duas crianças participam. Os jogadores decidem no par-ou-ímpar quem vai ser a onça e quem vai representar os 14 cachorros. A peça que representa a onça fica bem no centro do tabuleiro e as demais, atrás, à direita e à esquerda. A onça começa. Tanto ela como os cães podem andar uma casa vizinha vazia por vez, em qualquer direção. A onça ganha se conseguir “comer” cinco cães, como no jogo de dama – pulando o cachorro e se dirigindo à próxima casa vazia. Ela também pode “comer” cães em seqüência, seguindo o mesmo princípio. Os cachorros não podem “comer” a onça. O objetivo é cercá-la por todos os lados. A dica aos cães é encurralar a onça para o espaço representado pelo triângulo no tabuleiro – uma espécie de armadilha para capturá-la. Na próxima jogada, os papéis se invertem. O jogador que era a onça passa a representar os cachorros, e vice-versa.


MÚSICA EM LETRA

O texto não tem sentido. Nem precisa! O que importa aqui é criar uma coreografia bem animada

- IDADE A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE Percepção auditiva, criatividade, coordenação motora e socialização.

- MATERIAL Papel e caneta ou lápis.

- ORGANIZAÇÃO A turma se divide em grupos.

- COMO BRINCAR Peça aos alunos para criarem uma seqüência de movimentos baseada no texto abaixo. Depois, eles podem inventar uma melodia.
MIS CLOF DARA DARA TIRO LIRO / CLI CLE CLOF DARA DARA TIRO LÁ / É TCHUNG, É TCHUNG, É TCHUNG / BIRI BIRI SENG CATAFARIUNG / É TCHUNG É TCHUNG É TCHUNG / BIRI BIRI SENG CATA CATAFAU / CATAFAU, CATAFAU, FAU, FAU / FAU, FAU.

- LEMBRETE: A turma também pode inventar um texto. Cuide apenas para que seja algo totalmente inédito. Isso evita que haja associações com músicas conhecidas.


SE EU FOSSE...

Aqui os alunos soltam a imaginação dizendo o que gostariam de ser

- IDADE: A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE Identidade.

- MATERIAL: Perguntas escritas em um papel e lápis ou caneta.

- ORGANIZAÇÃO: As crianças ficam em duplas.

- COMO BRINCAR: Uma das crianças de cada dupla inicia fazendo perguntas ao colega. Se você fosse uma fruta, seria... Se você fosse um filme, uma música, um brinquedo, um lugar, uma roupa, uma palavra... Ela anota as respostas e pergunta o porquê. Depois, quem fez a entrevista responde às questões do colega. Terminada essa etapa, a turma forma uma roda e conta aos demais o que descobriu sobre o amigo. A brincadeira termina quando todos falarem.


JOGO DOS RÓTULOS

Um é exibido, outro é engraçado. Será mesmo possível classificar os colegas assim?

- IDADE A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE Trabalho em grupo.

- MATERIAL: Rótulos (feitos pelo professor) e fita adesiva.

- ORGANIZAÇÃO As crianças andam livremente pela classe.

- COMO BRINCAR: Os alunos se organizam em roda e fecham os olhos. Enquanto isso, você fixa um rótulo na testa de cada um (Sou surdo. Grite! / Sou engraçado. Sorria. / Sou indeciso. Diga-me o que fazer. / Sou poderoso. Respeite-me. / Sei tudo. Pergunte-me. / Sou antipático. Evite-me.). Ao seu sinal, eles abrem os olhos e começam a andar pela sala. Quando encontram um colega, lêem (mas não dizem) o que está escrito em sua testa e agem de acordo com as instruções. Por exemplo, se a criança lê “Sou prepotente. Tenha medo!”, ela deve expressar receio e fugir desse colega. Depois de um tempo, quando todos olharam os rótulos dos colegas, formam uma nova roda. Pergunte se cada aluno descobriu o que estava escrito em sua testa. Em seguida, eles conferem se acertaram. Incentive cada um a contar como se sentiu e, depois, peça às crianças para comparar a experiência que viveram com situações reais. Pergunte se elas costumam “rotular” os colegas ou acham que são rotuladas.


PALAVRAS CRUZADAS

Um enigma aqui, outro ali... as crianças colocam a cabeça para funcionar e criam um passatempo

- IDADE A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE Raciocínio lógico e vocabulário.

- MATERIAL Papel e caneta ou lápis.

- ORGANIZAÇÃO As crianças trabalham sozinhas.

- COMO BRINCAR Distribua folhas de papel entre os alunos e peça para cada um quadricular a sua. Sugira um tema e peça para escreverem palavras relacionadas a ele nos sentidos horizontal e vertical, colocando uma letra em cada quadradinho. Explique que os termos precisam se cruzar e que nem todos os espaços precisam ser preenchidos. Depois que as crianças estiverem craques nessa etapa, preparam a folha que será entregue para o colega resolver. Nela, eles desenham somente os quadrados que utilizaram, numerando o primeiro de cada fileira ou coluna, e escrevem os enigmas, ao lado, indicando onde devem ser respondidos. A solução pode ficar atrás da folha ou no rodapé, de cabeça para baixo para dificultar a leitura de quem vai resolver.


CAIXINHA DE SURPRESAS

Quando a música pára, quem está com a caixa na mão cumpre uma tarefa.

- IDADE A partir de sete anos.

- O QUE DESENVOLVE Expressão de sentimentos.

- MATERIAL Uma caixa, tiras de papel, canetas, um aparelho de som e fitas cassete ou CDs.

- ORGANIZAÇÃO Os alunos ficam em círculo, sentados ou em pé.

- COMO BRINCAR Elabore tarefas com as crianças. Por exemplo: abraçar todos os colegas, cantar uma música, contar um causo. Escreva cada uma em uma tira de papel e ponha em uma caixa, que deve ficar na mão de uma criança. Fique de costas para o círculo de alunos e coloque uma música. Enquanto isso, a caixa passa de mão em mão. Quando você desligar ou abaixar o som, quem estiver com a caixa sorteia um papel e cumpre a tarefa que está escrita nele.

[By Eliana Silva Cruz - do grupo Sugestão de Atividade Escolar]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Folclore

O QUE SE ENTENDE SOBRE FOLCLORE?

O Folclore é : O conjunto de manifestações de caráter popular de um povo, ou seja é o conjunto de elementos artísticos feitos do povo para o povo, sempre ressaltando o caráter de tradicional destas representações, sempre transmitidas de uma geração para outra através da prática
(os pais ensinam aos filhos, que desde pequeninos já praticam). O folclore varia bastante de um País para o outro, e até mesmo dentro de um Estado é bastante variável, pois as diferenças entre as regiões são muito grandes. No caso do Brasil o folclore foi resultado da união da Cultura a partir da miscigenação de três povos (Europeu, Africano, Ameríndio ). O que resultou é que em muitas regiões brasileiras o folclore é muito diferente, pois devido as influências de cada um destes povos formadores do Brasil, algumas regiões apresentam uma maior tendência a uma origem mais detalhada, por exemplo, no Nordeste na zona Litorânea as presenças das influências indígenas, Portuguesas e negra são que quase igualadas, já mais para o Sertão, a presença da Cultura negra não é muito marcante como no litoral .
Lembrando que as manifestações folclóricas brasileiras, na sua grande maioria são manifestações de caráter de um povo mestiço, ou seja, sofrem influência de diversas raças, mas apresenta características próprias e que também a grande maioria são manifestações completas em caráter artístico, pois possuem elementos do Teatro, Dança, Musica e Artes Plásticas.
O termo Folk-Lore foi empregado pela primeira vez em 22 de agosto de 1846. Donde fica agosto consagrado ao Folclore. Cultura, antropologicamente, é tudo aquilo que o homem faz, material e não materialmente, excluídas as necessidades fisiológicas. Também de difícil conceituação é a palavra povo. Aqui deve ser tomado como todos os participantes de uma comunidade. Folk-Lore, por ser formado de termos de duas línguas diferentes, leva a equívocos. Folk quer dizer povo; lore, o saber, o conhecimento, o costume. Pode-se afirmar: Folclore é o saber vulgar do povo. Não transmitido através de escolas e nem de livros e sim por imitação ou por força de tanto ver e ouvir. Para ser determinado como Fato inteiramente folclórico:
a) ser transmitido oralmente, de boca em boca, e não por meios eletromecânicos, como rádio, disco e livro.
b) ser social, praticado por muitos e não por uma só pessoa.
c) ser espontâneo, livre. Quando o professor dá um provérbio para ser analisado sintaticamente pelos alunos, aí não há o fato folclórico. já quando dito pelo mesmo professor ou pelos anos, espontaneamente, para explicar ou justificar um fato, nesse caso há o fato folclórico.
d) ser anônimo, não se conhece o autor de superstição, de uma dança popular, de um provérbio ou adivinhas.

Lendas

As Lendas no Brasil de inúmeras variedades,influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro .Devemos considerar que lenda não significa mentira, e nem verdade absoluta, o que podemos e devemos deduzir é que uma história para ser criada ,defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas,ela deve ter no mínimo um pouco de fatos verídicos.

Muitos historiadores, pesquisadores,folcloristas, e outros profissionais que estudam Sociedades, tendem a afirmar que lendas são apenas frutos da imaginário popular,porém como sabemos as lendas em muitos povos são
"os livros na memória dos mais sábios".

A diferença entre Mito e Lenda é a seguinte, O Mito é o Personagem a qual a lenda trata, pois a Lenda é a História sobre o determinado Mito.

Região Norte

Região Nordeste

Região Centro-Oeste

Região Sudeste

Região SuL

Frases Populares,ou Expressões Populares: São palavras,e frases que na sua grande maioria têm a função comparativa com diversos assuntos, como animais,modo de agir,modo de pensar.O que difere o Ditado da Frase popular é que este serve de alerta ao futuro, e não apenas julga na ocasião do acontecimento como faz a frase.

Memória de Elefante : O elefante lembra de tudo o que aprende, motivo por que é uma das principais atrações do circo. Por isso, dizem que as pessoas que lembram de tudo (até mesmo as magrinhas!) tem a memória de elefante.

Dormir com as galinhas : A expressão significa deitar-se cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.

Acordar com as galinhas : A expressão significa acordar cedo, como fazem as galinhas.

Estômago de avestruz : Aquele que come qualquer coisa. O estômago do avestruz é dotado de um poderoso suco gástrico que é capaz de dissolver até metais.

Lágrimas de crocodilo: É uma expressão bastante usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vítima.

O canto do cisne: São as últimas realizações de alguém. Antigamente dizia-se que o cisne emitia um lindo canto quando estava prestes a morrer.

Abraço de tamanduá : Sinônimo de traição ou deslealdade. O tamanduá se deita de barriga para cima e abre seus braços. O inimigo, ao se aproximar, é surpreendido por um forte abraço, que o esmaga.

Olhos de lince: Os filhotes só abrem os olhos com dez dias de vida. Em compensação, quando crescem, os linces têm uma visão apurada. Os povos mais antigos acreditam que esses animais conseguiam enxergar através das paredes. Ter olhos de lince significa enxergar longe.

Osso duro de roer : Coisa dificil de resolver

Dar nó em pingo d'agua: Ser capaz de se sair de todas as dificuldades.

Remar contra a Maré ou Remar contra a Corenteza: Tentar fazer uma coisa e tudo der errado.

Dar a mão a Palmatória: aceitar que errou.

Pintar o 7: fazer bagunça.

Dar com os Burros n'água: Fazer muito esforço para conseguir algo e acabar perdendo tudo de forma banal.

Colocar a Caroça na frente dos Bois: Significa fazer alguma coisa da forma errada.

Criança Traquina : Buliçosa; travessa.

Amigo da Onça: Diz da pessoa,ou amigo,que é falsa.

Ficar Chupando dedo: Ficar somente com a vontade de fazer alguma coisa.

Cabeça Martelando: Quando a pessoa esta com muitos problemas, ou com dor de cabeça.

Ditados:Servem de advertência e as vezes apresenta um sentido construtivo.

Antes só do que mal acompanhado: antes a pessoa ficar sozinha do que acompanhada de uma pessoa ruim.

Quem mistura-se com porcos ,farelo come. :Quem acompanha pessoa de indole ruim,acaba se tornando igual a ela.

Cada macaco no seu galho: Cada pessoa no seu devido lugar .

De grão em grão,a galinha enche o papo: Aos poucos se consegue atingir um objeivo.

Deus escreve certo por linhas tortas: Deus consegue estabelecer a verdade por mais dificil que pareça ser.

Cavalo dado,não se olha os dentes: um objeto dado não se olha o valor.

Quem fala de mais, dá bom dia a Cavalo: Algumas pessoas conversam tudo da própria vida se arrependendo depois.

Um dia da caça, o outro é do caçador: Num dia as pessoas tem sorte,no outro não.

Quem casa, quer casa: A pessoa quando se casar, ela quer uma casa própria.

Quando um Burro fala, o outro murcha a orelha: quando uma pessoa fala a outra se cala.

Uma Andorinha só ,não faz Verão:Em certas ocasiões uma pessoa sozinha não resolve o problema.

ADIVINHAÇÃO:

Adivinhas

São perguntas de caráter enigmático onde a resposta parece difícil de ser descoberta.As advinhas compreendem a adivinhação propriamente dita, pergunta enigmática e charada.Veja alguns exemplos :

Do tamanho de uma bolota enche a casa até a porta?(resposta: a luz)

A meia noite acorda um francês ,Sabe da hora não sabe do mês.
Têm esporas sem ser cavaleiro,
cava no chão e não e não acha dinheiro?(resposta : galo)

No mato fica falando, em casa fica calado?(resposta: machado)

O que é ,o que é? cai de pé e corre deitado?(resposta: chuva)

O que é , o que é? quanto mais cresce menos se vê?(resposta: escuridão)

TRAVA-LÍNGUA:

Trava-linguas

ou

Quebra-Línguas

São formas de divertimento ,para que as frases funcionem a pessoa deve repetir a frase por muitas vezes seguidas criando assim uma impossibilidade de comunicação.Exemplos:

Porco crespo , tôco pretro

Um Tigre,dois Tigres,três Tigres.

Três pratos de trigo para três Tigres.

Bagre branco,branco Bagre.

Pia o pinto, a pipa pinga

O Padre Pedro tem um prato de Prata.
O Prato de Prata não é do Padre Pedro.

A aranha arranha a jarra,a jarra arranha a aranha.


BRINCADEIRA DE INFÂNCIA:

Brincadeiras Infantis

Por todo o País são inúmeras as brincadeiras apreciadas palas crianças, elas demonstram as características sociáveis , onde procuram outras crianças com o intuito de se divertir, resta salientar que na maiorias das brincadeiras,há restrições quanto as regras estabelecidas pelas próprias crianças , ou seja em algumas brincadeiras apenas os meninos podem brincar com meninos, e em outras apenas as meninas podem brincar com meninas.As características da expressividade e senso lúdico das crianças são bastante trabalhadas nestas brincadeiras.O que mais é valorizado é a participação da criança que quer brincar, entre as diversas brincadeiras estão:

Gudes

Pipas,Papagaios,Araias,Periquitos

Pião

Boca de Forno

Ciranda ou Cantigas de Roda

Amarelinha

Esconde - Esconde

FESTA TÍPICA:

A vaquejada é a festa mais popular e tradicional do ciclo do gado nordestino.
De inicio era conhecida como festa de Apartação,não havia o sistema de cercas de arrames, e as propriedades tinham como limite algo que servisse como referência, os gados eram criados juntos, em grandes campos.

Era de costume os gados se misturarem aos gados de propriedades vizinhas, principalmente quando eram animais bravios, os vaqueiros funcionários , realizavam um multirão , ou melhor "A Festa de Apartação",para separar as reses de cada fazendeiro.

De início a vaquejada , marcava apenas o encerramento festivo de uma etapa de trabalho. Reunir o gado, ferrá-lo, castrá-lo ,tratamento de feridas e etc esse era o trabalho essencial dos vaqueiros.

O ato de derrubada se prossegue da seguinte forma:

Correm dois vaqueiros,um é colocado a esquerda, é o "esteira" ,que tem como função conduzir o boi em uma determinada direção .O outro vaqueiro tem a função de realizar a "musica" ou "saiada", que é a ação de desequilibrar o boi segurando-o pela cauda e dando um puxão para derrubá-lo, e no mesmo instante afastar o cavalo.

Alguns pesquisadores colocam esta questão da derrubada sobre dois infoques diferentes:

Seria uma ação natural no sentido de não ser programada, ou seja devido as adversidades da vegetação local(Caatinga),e ao comportamento de alguns animais(bravios), era comum animais fugirem durante as apartações , e uma ação enérgica era fundamental.

Seria uma ação natural e conciente, ou seja utilizavam da derrubada ,não só como meio de trabalho, mais também para o divertimento após o trabalho.

Os coroneis e senhores de engenho, após perceberem que a vaquejada poderia ser um passatempo para as suas mulheres, e seus filhos, tornaram a festa um novo esporte.

Quando perceberam que a vaquejada poderia ser um esporte os coroneis e senhores de engenho começaram a organizar algumas disputas, onde os participantes eram os seus vaqueiros. Atualmente, a vaquejada é uma festa que se comemora sobre um cenário em que dois personagens essenciais são os bois e o vaqueiro.

Estas festas tinham como principais características:

Os participantes eram apenas os vaqueiros dos coroneis.

Os coroneis faziam apostas entre si.

Não existiam as famosas inscrições.

Não existiam premiações para os campeões.

Erram realizadas em Campos abertos

Os coronéis davam um "agrado" para os vaqueiros que ganhavam.
Após alguns anos de vaquejada como sendo um esporte restrito aos vaqueiros de senhores de engenho ou de coroneis, pequenos fazendeiros começaram a promover algumas vaquejadas, onde para se participar era preciso apenas que se pagasse uma pequena quantia em dinheiro, e era concedido ao vaqueiro que tinha pago, a oportunidade de se participar da festa, algumas regras foram criadas para este novo modelo de vaquejada.
Cada dupla teria direito a correr três bois, onde o primeiro boi teria um valor de pontuação correspondente a 8 (oitos) pontos,o segundo boi 9 (nove) pontos, e o terceiro boi valendo 10 (dez) pontos, estes pontos eram somados e no final era feita a contagem de pontos, a dupla que somasse mais ponto era considerada a campeã, e recebia um valor em dinheiro.
Este tipo de vaquejada foi, e ainda é popularmente chamado de "Bolão".

Existe outro tipo de festa, a vaquejada organizada, onde os procedimentos de inscrição são iguais às do bolão, porém é mais organizado e geralmente existem na festa alguns atrativos para atrair espectadores que não sejam os vaqueiros, como Shows, Leilões e Exposições de animais.
Uma prática muito comum atualmente é a de os donos de fazendas e/ou granjas pagarem inscrições para que os seus vaqueiros participem da vaquejada, as inscrições giram em torno de 250,00 à 500,00 reais, dependendo da vaquejada e dos prêmios que são colocados para a premiação.Foram incluidas novas regras, das quais a mais significativa é a que determina que quando uma dupla maltrata o boi sem necessidade, este boi, mesmo tendo sido derrubado dentro das faixas a pontuação é considerada zero, esta nova regra vem evitando uma prática que estava se tornando muito comum entre os vaqueiros e que propiciava lesões muito graves nos animais.

CANTIGA NA INFÂNCIA:

As Parlendas são formas literárias tradicionais, rimadas com caráter infantil ,de ritmo fácil e de forma rápida. Não são cantadas e sim declamadas em forma de texto,estabelecendo-se como base a acentuação verbal.São versos de 5 ou 6 silabas recitadas para entender, acalmar, divertir as crianças, ou mesmo em brincadeiras para escolher quem inicia a brincadeira ou o jogo,ou mesmo aqueles que podem brincar.O motivo de uma Parlenda é apenas o ritmo como ela se desenvolve, o texto verbal é uma série de imagens associadas e obedecendo apenas o senso lúdico,ela pode ser destinada a fixação de números ou idéias primarias, dias da semana,cores,dentre outros assuntos.Veja alguns exemplos:

Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.


Rei
Capitão
Soldado
Ladrão
Menino
Menina
Macaco Simão.


Uma,duna ,tena,catena
Gurupi, gurupá
Solá, soladá
Conte bem
Que são dez.


Um,dois,feijão com arroz.
Três,quatro,feijão no prato.
Cinco , seis, chegou minha vez
Sete, oito , comer biscoito
Nove, dez , comer pastéis.

Amanhã é domingo,
Pé de cachimbo
Galo monteiro
Pisou na areia.
Areia é fina.
Que dá no sino.
O sino é de ouro.
Que dá no besouro.
O besouro é de prata.
Que dá na barata.
A barata é valente.
Que dá no tenente.
O tenente é mofino.
Que dá no menino.
O menino é danado.
Que dá no Soldado.
O Soldado é Valente.
Que dá na gente...




Sola,sapato,
Rei,Rainha
Onde quereis
Que eu vá dormir?
Na casa de mãe
Aninha.